quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nova presidente do Inep defende mais de uma aplicação anual do Enem

Nova presidente do Inep defende mais de uma aplicação anual do Enem


A reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Malvina Tuttman, assumiu nesta semana a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do governo responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, em entrevista concedida à Agência Brasil, defendeu que o exame seja aplicado mais de uma vez por ano, além de apostar no caráter democrático do acesso ao ensino superior.
"Eu mesma sempre defendi a multiplicidade de possibilidades que temos que dar aos jovens. O Enem tem que ser um instrumento democrático de acesso à universidade. Quanto mais possibilidades de aplicar for possível, melhor", afirmou Tuttman.
Segundo a nova presidente do Inep, existem estudos sobre a possibilidade de a prova ser aplicada mais de uma vez por ano. "Estamos estudando todas as possibilidades. O Enem começou sendo utilizado como instrumento de acesso por poucas universidades e, em um segundo momento, outras aderiram ao projeto. É preciso sempre acompanhar esse desenvolvimento, mas com pés muito firmes. Devemos ter em mente o que desejamos alcançar e, certamente, se deseja mais momentos de aplicação, mas temos que verificar as possibilidades para que isso seja feito com muita seriedade", afirmou.
Questionada sobre os problemas registrados nas últimas edições do exame, Tuttman ponderou que, apesar das falhas, o Enem está consolidado, uma vez que quebra paradigmas de acesso à universidade. "O Enem é um ganho importante para todos aqueles que desejam ingressar em uma instituição de ensino superior, ele democratiza de fato esse acesso", considerou.
No entanto, a nova presidente do Inep observou que o exame precisa ser melhor acompanhado, no intuito de se verificar quais foram os avanços e também as fragilidades para aperfeiçoá-lo mais. "As mudanças requerem coragem para enfrentar os desafios e todas vêm com um ônus e um bônus. Os ônus acontecem, mas serão tratados com a devida seriedade. E as fragilidades, se existirem, serão corrigidas", completou Tuttman.

fonte:http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4900878-EI8266,00-Nova+presidente+do+Inep+defende+mais+de+uma+aplicacao+anual+do+Enem.html

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