segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Policiais ´invadem´ Beira-Mar

A manifestação reuniu representantes da categoria de vários Estados. A Avenida Beira-Mar ficou lotada de policiais
KIKO SILVA





Caminhada em prol da aprovação da PEC-300 mobilizou centenas de policiais civis e militares e bombeiros em Fortaleza

Cerca de quatro mil pessoas, entre policiais civis e militares e bombeiros militares, da ativa e da reserva, familiares dos praças e oficiais, políticos e representantes sindicais participaram, na manhã de ontem, da segunda manifestação em Fortaleza pela aprovação do Projeto de Emenda Constitucional de número 300 (a PEC 300), que propõe melhoria salarial para a categoria em todo o País.

Fortaleza foi escolhida para sediar a primeira manifestação pró-PEC 300 em 2011 por ser uma das capitais nordestinas que sediarão a Copa do Mundo de Futebol, em 2014. Outras cidades onde ocorrerá o evento farão atos semelhantes nas próximas semanas.

Nivelar

A PEC 300 já foi aprovada em primeira votação na Câmara dos Deputados, no ano passado. Mas, antes de ir para o Senado passará por nova apreciação dos deputados federais.

Na sua essência, a emenda constitucional prevê como principal objetivo nivelar os salários (soldos) de todos os policiais civis e militares e bombeiros militares brasileiros, criando, assim um piso nacional para os trabalhadores do setor da Segurança Pública.

A manifestação de ontem teve início por volta de 9 horas, quando os participantes concentraram-se no Aterro da Praia de Iracema e saíram em caminhada pela Avenida Beira-Mar, puxados por dois trios elétricos. Portando faixas, cartazes e vestindo coletes amarelos, os policiais receberam o apoio de quem estava no calçadão. Representantes das associações que congregam as categorias avaliaram o ato público como positivo, dado o número expressivo de participantes. Policiais militares que estavam de serviço naquele setor da Capital mantiveram-se à distância, mas foram saudados pelos colegas que participavam do ato.

Copa

Entre os convidados para a caminhada estava Antônio Moraes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol). Entusiasmado com o nível de participação na manifestação, ele afirmou que outras capitais nordestinas onde ocorrerão eventos da Copa já estão se organizando. Moraes lembrou que a escolha de Fortaleza para sediar o primeiro ato de apoiamento à PEC-300 foi uma decisão tomada durante o X Congresso Nacional da Confederação Nacional de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e da segunda reunião do Conselho Nacional das Entidades, realizada em novembro do ano passado, em Brasília. Representantes da categoria de policiais civis e militares de outros Estados brasileiros, como São Paulo e Pernambuco, também engrossaram a manifestação.

Os deputados federais Eudes Xavier e Raimundo Gomes de Matos, além do deputado estadual Delegado Cavalcante, e o vereador Leozinho, subiram nos trios elétricos para proferir rápidos discursos em favor das categorias. A presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci), Inês Romero Lima, ressaltou a união das classes policiais para que a campanha seja vitoriosa. "Precisamos unir nossas forças e obter o apoio da sociedade", afirmou o subtenente Pedro Queiroz, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Aspramece).

Aprovada

No passado, a Câmara dos Deputados garantiu a PEC 300 em primeira votação. A matéria foi homologada por 393 votos, com duas abstenções. Na segunda votação, para este ano, os parlamentares poderão retirar (destacar) parte da proposição a ser votada para, em seguida, a matéria ir à nova apreciação.

De acordo com a emenda, uma lei federal definirá o piso salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros dos Estados, que passarão a receber na forma de subsídio. A mesma lei criará um fundo para ajudar os Estados a cumprir o novo piso, disciplinando o funcionamento do fundo e os recursos a ele destinados.

A lei também definirá o prazo de duração desse fundo. A partir da promulgação da futura emenda constitucional, o Executivo terá 180 dias para enviar o projeto dessa lei ao Congresso.

Parar

Durante a caminhada, alguns policiais civis e militares não descartaram a possibilidade de paralisações. Porém, a disposição geral da categoria é apostar no apoio da sociedade e dos parlamentares para que a emenda seja aprovada.

Participação

4 mil pessoas participaram da caminhada em prol de melhoria salarial para policiais civis, PMs e bombeiros. A concentração teve início no Aterro da Praia de Iracema e seguiu pela Beira-Mar

14 estados brasileiros deverão realizar atos de apoio ao movimento dos policiais e bombeiros. As cidades escolhidas para os atos são as que sediarão a Copa do Mundo de 2014
fonte:http://diariodonordeste.globo.com

Polícia interrompe aniversário com bolo de maconha na Bahia



A Polícia Civil acabou com a festa de aniversário de uma menina que comemorava 18 anos em um restaurante em Arraial d´Ajuda, em Porto Seguro (BA), na madrugada desta quinta-feira.

Os adolescentes comemoravam com muitas bebidas alcoólicas, cocaína e um bolo ornamentado com folhas de maconha. No local, 22 pessoas foram detidas e levadas para a delegacia da região. Após prestarem depoimento, foram liberadas.

A polícia chegou ao local depois de receber uma denúncia sobre "perturbação do sossego e uso de drogas" durante o aniversário. Porém, ao chegarem, o bolo já havia sido consumido, restando apenas as drogas e as bebidas. As máquinas fotográficas de convidados, que registraram o bolo, foram apreendidas.

De todos os detidos, 10 eram menores. Segundo o delegado Rafael Zanini, os pais da aniversariante participaram da comemoração.

O caso foi interpretado pelo delegado como "apologia ao crime e uso de drogas, auxílio ao consumo de drogas e crimes relacionados ao Estatuto da Criança e do Adolescente".


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PEC300 poderá ser votada em fevereiro


Meus caros companheiros de luta pela aprovação da PEC300, posso dizer que no dia 20/01/2011, foi meu dia de sorte, compareci ao escritório do Vice Presidente da República, Dr. Michel Temer, situado na Praça Pan americana no bairro de Pinheiros em São Paulo, afim de solicitar audiência com o Vice Presidente da República, para todos os representantes de Associações Policiais dos Estados brasileiros, e no exato momento que conversava com o chefe do escritório, Dr. Arnon, chega o Dr. Michel Temer e, após cumprimentá-lo, expliquei o motivo de minha visita. O Vice Presidente, disse que não seria necessário marcar audiência, e que na segunda feira dia 24/01/2011, iria falar com o Presidente da Câmara, dep. Marcos Maia, para resolver o problema da PEC300, no dia 15 de fevereiro, data em que os deputados voltassem do recesso parlamentar,quero salientar que o encontro foi casual, de poucas palavras, o suficiente para um bom entendimento e com certeza seremos vitoriosos.

Um forte abraço.

Subten Clovis de Oliveira
Idealizador PECs 195\07 e 300\08


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fonte:http://policialbr.com

PEC 300 é uma das prioridades do novo Congresso


Pesquisa realizada pelo INSTITUTO FSBPESQUISA objetivando mapear a agenda legislativa do próximo Congresso Nacional revela que a PEC 300 está entre as quatro matérias principais definidas espontaneamente pelos congressistas.
Ao ser perguntado de forma espontânea (onde não são apresentados os temas), Qual é a principal matéria que o parlamentar gostaria de votar no 1º semestre de 2011, a PEC 300 (7%) figura entre os quatro primeiros temas, ficando atrás da reforma política (66%), reforma tributária/fiscal (49%) e Código/Reforma Florestal (10%).


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fonte: http://policialbr.com

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Telegrama obtido pela WikiLeaks revela iminência de guerrilha em Rondônia

Comunicação entre ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI) e ex-embaixador americano Clifford Sobel deu fortes indicativos de uma ameaça iminente da Venezuela e Bolívia sobre o Brasil


Um telegrama obtido pelo site WikiLeaks aponta que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu que o governo dos Estados Unidos estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças da Venezuela, Irã e Rússia.

Em correspondência assinada pelo ex-embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. O senador nega a conversa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o documento, o senador pediu uma reunião "urgente" com Sobel. Na conversa, Heráclito teria se declarado "verdadeiramente preocupado" com a influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ele teria sugerido um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, "antes que fosse tarde".

Segundo a correspondência, o senador sugeriu ainda acionar empresas privadas para mascarar a ação americana. Em outro telegrama, de 2008, Sobel afirma que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em uma organização não governamental (ONG) controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de uma guerrilha esquerdista em Rondônia.

fonte:hthttp://www.jaruonline.com.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Governo negocia para oferecer banda larga a R$ 35














Daia Oliver/R7
Paulo Bernardo visitou a Campus Party nesta quinta-feira (20)



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (20) que as operadoras de telefonia só terão redução de impostos se os descontos nos serviços impactarem totalmente os preços oferecidos aos consumidores. Segundo ele, as empresas devem oferecer internet de qualidade a um preço acessível. O valor negociado com as empresas é de cerca de R$ 35.

- Por meio da Telebras, pretendemos fazer parcerias com a iniciativa privada para oferecer uma internet rápida a R$ 35, um preço acessível com ICMS [imposto estadual], ou por menos de R$ 35, se ele não for cobrado. Pesquisas mostram que 80% da população está disposta a pagar por uma banda larga que saia em torno de R$ 30.

A ideia do ministro é vincular a discussão do PGMU (Plano Geral de Universalização de Metas para Serviços de Telefonia Fixa), plano que prevê a universalização da telefonia fixa, com a do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), já que os dois usam a mesma infraestrutura.
Bernardo acrescentou que as discussões do PGMU e do PNBL deverão ocorrer entre fevereiro e março, já que até o dia 2 de maio deverá ser publicado o novo PGMU. Segundo Bernardo, "a revisão dos contratos das teles, que não previa inicialmente a banda larga, deverá acontecer em paralelo".

- O PGMU e o PNBL vão caminhar juntos. Como os contratos com as teles [operadoras de telefonia] não mencionavam banda larga, e a infraestrutura usada para telefone e para TV a cabo é muito parecida, é natural colocar os dois no debate. mesmo que não esteja previsto no contrato.

O ministro diz estar conversando com o colega Fernando Pimentel, da pasta da Indústria, que está revendo a questão da política de tributação de aparelhos eletrônicos. A ideia é incluir nessa política os tablets como o iPad na mesma categoria dos notebooks, "para que eles fiquem mais baratos e sejam popularizados".

O Plano Nacional de Banda Larga, lançado em maio do ano passado, tem como meta levar para 40 milhões de domicílios o acesso à internet. O projeto deve começar a ser implantado em abril deste ano, primeiramente em cem cidades. Inicialmente o programa iria começar a funcionar em dezembro do ano passado, mas foi prorrogado porque o governo não conseguiu terminar as licitações a tempo.

Os Estados que têm mais cidades nessa primeira fase do programa são Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com oito municípios cada. Depois aparecem Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo, com sete. Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Tocantins terão seis cidades nessa primeira fase. Um dos itens do plano são pacotes de incentivo para redução dos preços cobrados para banda larga, em negociação com as empresas de telecomunicação. O projeto prevê pacotes que custem de R$ 15 (512 kbps de conexão e pacote de dados de 250 megabytes) a R$ 35 (512 kbps de conexão e pacote de dados ilimitado).

fonte:http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/governo-negocia-para-oferecer-banda-larga-a-r-35-20110120.html

Tornado causa estragos e assusta moradores da Baixada Fluminense

Rio - Moradores de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, se assustaram com um tornado que se formou no céu da Baixada Fluminense no final da tarde de quarta-feira. O fenômeno climático foi tão intenso que destelhou e destruiu casas, derrubou muros e chegou a ser avistado por moradores de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, bairro localizado a cerca de 50 km do local da ventania.



A forte ventania destruiu muros de casas e foi avistado por moradores de bairros localizados a quilômetros de distância | Foto: leitora Isabela Oliveira
Moradores relatam ainda que árvores foram arrancadas e várias instalações elétricas arrebentadas, o que causou falta de luz em vários pontos da cidade até o final desta manhã. Em algumas casas, o tornado retorceu grades de janelas e móveis e eletrodomésticos foram levados pela ventania para fora das residências.

Uma criança teve ferimentos leves após parte de um muro cair sobre ela. A vítima foi socorrida pelos pais e passa bem. Segundo moradores, o tornado ficou na região por cerca de 10 minutos.


Morador de Nova Iguaçu há mais de 20 anos, o frentista Lucenir Ciriaco, 30 anos, disse que ficou horrorizado com o que viu. “Foi um desespero. Era muito vento, um tornado mesmo. Nunca vi nada como aquilo. Muita gente correndo, telhas voando. Parecia filme. Por sorte ninguém se feriu, mas foi apavorante”, lembrou ele.

De acordo com a meteorologista Marlene Leal, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tornado é um fenômeno provocado pelo aquecimento e umidade do ar. Por ter ocorrido na terra, a nuvem em espiral causou fortes ventos. Se estivesse sobre a água, seria uma tromba d'água.

fonte:http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/1/tornado_causa_estragos_e_assusta_moradores_da_baixada_fluminense_138848.

Nova presidente do Inep defende mais de uma aplicação anual do Enem

Nova presidente do Inep defende mais de uma aplicação anual do Enem


A reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Malvina Tuttman, assumiu nesta semana a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do governo responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, em entrevista concedida à Agência Brasil, defendeu que o exame seja aplicado mais de uma vez por ano, além de apostar no caráter democrático do acesso ao ensino superior.
"Eu mesma sempre defendi a multiplicidade de possibilidades que temos que dar aos jovens. O Enem tem que ser um instrumento democrático de acesso à universidade. Quanto mais possibilidades de aplicar for possível, melhor", afirmou Tuttman.
Segundo a nova presidente do Inep, existem estudos sobre a possibilidade de a prova ser aplicada mais de uma vez por ano. "Estamos estudando todas as possibilidades. O Enem começou sendo utilizado como instrumento de acesso por poucas universidades e, em um segundo momento, outras aderiram ao projeto. É preciso sempre acompanhar esse desenvolvimento, mas com pés muito firmes. Devemos ter em mente o que desejamos alcançar e, certamente, se deseja mais momentos de aplicação, mas temos que verificar as possibilidades para que isso seja feito com muita seriedade", afirmou.
Questionada sobre os problemas registrados nas últimas edições do exame, Tuttman ponderou que, apesar das falhas, o Enem está consolidado, uma vez que quebra paradigmas de acesso à universidade. "O Enem é um ganho importante para todos aqueles que desejam ingressar em uma instituição de ensino superior, ele democratiza de fato esse acesso", considerou.
No entanto, a nova presidente do Inep observou que o exame precisa ser melhor acompanhado, no intuito de se verificar quais foram os avanços e também as fragilidades para aperfeiçoá-lo mais. "As mudanças requerem coragem para enfrentar os desafios e todas vêm com um ônus e um bônus. Os ônus acontecem, mas serão tratados com a devida seriedade. E as fragilidades, se existirem, serão corrigidas", completou Tuttman.

fonte:http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4900878-EI8266,00-Nova+presidente+do+Inep+defende+mais+de+uma+aplicacao+anual+do+Enem.html

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Secretários de Estado estão proibidos de viajar ao interior de carro e sim de ônibus

AVIÃO E CARRO E TELEFONE

Ontem, mandei recolher todos os carros entregues a quem quer que seja, que não o mereça por ofício e recolhi à garagem. Este negócio de carro oficial é exceção e não regra. O cara deve ir para repartição e fazer seus contatos em seu próprio veículo ou bicicleta.O Gabeira quando Deputado Federal usou bicicleta por anos a fio.

Todo mundo sabe que a onda do mundo agora é o corpo saudável. E corpo saudável se consegue é com caminhada. Trechos curtos de 1 a 2 quilômetros, não precisa de carro nenhum. Solte a perna na rua e vá e volte. Tenho certeza que pelo menos umas 250 calorias você irá queimar. Faz bem para a saúde e para a economia do Estado.

Então, combinado – carro só com minha ordem. Ninguém está autorizado a ceder carro para outro sem a minha autorização. A não ser casos especiais de comprovada necessidade, como um transporte de um doente, um sinistro grave e coisa e tal.

Avião – nós estamos começando agora. Ninguém está viciado em avião ainda. Porque avião vicia. E nós somos pobres, bem acostumados com ônibus e o automóvel pra mim é muito e me basta, este negócio de viajar para o interior em missões de secretarias, ótima idéia, vá a Rodoviária e veja por la – tem excelentes ônibus na noite, leito e tudo mais, água gelada, vc pode tomar l comprimidinho pra dormir e acordar em Vilhena numa boa.

Esqueçam aviões do Estado. Primeiro porque o Estado não tem avião. Tudo é alugado. Viajou pagou. Deixei um avião para socorrer doentes dos municipios de fronteiras. Caso grave pode ligar para o Major Gualberto da Casa Militar que será atendido. Mas, é uma boa causa.

Telefone – o Gebrim estava pedindo aos Secretários para enviar pra ele as suas necessidades de celulares. Falei pra ele – que nada rapaz! Mande a metade apenas e avise que não tem mais. E além disso estipule a cota mensal de ligações, passou do limite estabelecido que se desconte dele na folha de salário. Quero ver quem não obedece.

fonte:http://www.oobservador.com

Subir juros é desafio do novo governo

Sai nesta quarta-feira a 1ª decisão do Copom do governo Dilma. A tarefa está nas mãos de Alexandre Tombini, o novo presidente do Banco Central

Benedito Sverberi


O Copom, dirigido por Alexandre Tombini (centro), pode subir juros em 0,5 p.p. nesta 4ª feira (Elza Fiúza/Agência Brasil)

O Copom, dirigido por Alexandre Tombini (centro), pode subir juros em 0,5 p.p. nesta 4ª feira (Elza Fiúza/Agência Brasil)

É a primeira vez que Alexandre Tombini dirige as reuniões do Copom, cuja composição ainda é a mesma da era Meirelles, seu antecessor

O início da noite desta quarta-feira será, ao que tudo indica, um momento típico dos cem primeiros dias de um novo governo, pois deverá representar um primeiro passo de um período de ajustes na economia. A medida aguardada é o anúncio, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de um aumento na taxa básica de juros (Selic), que se encontra nos atuais 10,75% ao ano desde julho de 2010. A resolução, na opinião unânime dos economistas, marcará o início de um ciclo de alta que poderá perdurar alguns meses. Sua adoção tornou-se urgente por conta da ameaça de retorno da inflação e o papel de coordenador desta missão caberá à Alexandre Tombini, que está à frente do BC há dezesseis dias.

O ritmo de elevação dos preços, de fato, assusta. O dado oficial utilizado pelo BC como balizador de sua política de combate à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, fechou 2010 com elevação de 5,91%. Foi a maior alta em seis anos. O resultado aproximou-se do topo da faixa de tolerância admitida pela autoridade monetária. É que o centro da meta de inflação para 2010 era de 4,5%, mas o BC considera como cumprida a tarefa de controlá-la se esta se situar dois pontos porcentuais acima ou abaixo daquele valor. As sinalizações para 2011 não são nada animadoras. Parte do problema no país deve-se à elevação de preços no exterior; a contaminação dos chamados preços administrados – aqueles que, por força de contrato, automaticamente sobem com base em índices passados –; e à própria força do consumo no país.

Um Copom da era Meirelles – Como presidente do Banco Central, é a primeira vez que Tombini dirige as reuniões do Copom – a primeira ocorreu na terça-feira. Nos últimos quatro anos, ele já se sentava à mesa de discussão, pois, como Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, integrava o comitê. Além do presidente, o Copom é composto por oito diretores: o de Normas; de Política Monetária; Política Econômica; Estudos Especiais; Assuntos Internacionais; Fiscalização; Liquidações e Desestatização; e Administração. Com sua indicação para o cargo máximo do órgão, Tombini viu sua antiga vaga ser acumulada por outro diretor, Luiz Awazu Pereira da Silva (de Assuntos Internacionais). Como não ocorreu nenhuma outra mudança, hoje ele discute os rumos dos juros no país com o mesmo Copom da "era Henrique Meirelles".

Meirelles, que dirigiu o BC por oito anos, era um legítimo representante do mercado financeiro. Até 2003, quando foi convidado pelo ex-presidente Lula para o cargo, ele presidia a filial brasileira do BankBoston. Já a escolha de Alexandre Tombini marca a volta de um funcionário de carreira – ele foi incorporado aos quadros em 1998, e só se ausentou entre 2001 e 2005 – ao comando da instituição. O restante da equipe tem perfil semelhante: vários anos de BC e excelência técnica inegável. Mas isso pode mudar um pouco em breve. Dois membros já manifestaram o interesse em se aposentar e fontes dão como certa a escolha de, ao menos, outro nome do mercado para o órgão: a economista-chefe do RBS Global Banking & Markets, Zeina Latif.

Sob o escrutínio do mercado – E será sob a marcação cerrada do mercado financeiro que o Copom "técnico" decidirá a taxa básica de juros nesta quarta-feira. A maioria dos economistas aposta que a decisão será de uma alta de 0,5 ponto porcentual, o que levará a Selic para 11,25% ao ano. A decisão, se confirmada, representaria compromisso com o combate da inflação, desde que conjugada com a outra promessa do governo Dilma de coibir a gastança do setor público.

Uma elevação mais modesta, de 0,25 ponto porcentual, por exemplo, não seria vista com a mesma complacência. Segundo analistas, uma decisão nesta direção mostraria tolerância excessiva com a escalada dos preços. Felizmente, não é a principal aposta porque o próprio BC, ainda na gestão Meirelles, subiu o tom no discurso pró-estabilidade. Tudo bem que deixou para o último momento. No Relatório de Inflação divulgado em dezembro de 2010, a autoridade monetária alertou para o risco de o IPCA atingir 5% em 2011 num cenário de juros e câmbio constante – portanto, acima do centro da meta que continua a ser de 4,5%.

Se o ajuste na Selic superar 0,5 ponto porcentual, atingindo 0,75 p.p. ou 1 p.p., o recado seria igualmente desastroso. Por um lado, acenaria forte empenho em controlar a alta dos preços; mas, por outro, abriria brecha para uma séria desconfiança. O mercado interpretaria que o BC escondeu a gravidade da situação nos últimos meses do governo Lula. Naquele período, as manifestações da instituição davam conta de uma inflação absolutamente sob controle, ainda que os preços estivessem subindo a olhos vistos. Logo, um dos pilares da política monetária, que é a crença na transparência do BC, ficaria abalada.

Sinais positivos – A boa notícia é que os primeiros dias de Tombini à frente da instituição reuniram indícios favoráveis. Logo em seu discurso de posse, no dia 3 de janeiro, defendeu que o centro da meta de inflação deveria ser corrigido "para baixo". Em outras palavras, pregou um combate ainda mais feroz ao que já vem sendo feito. Na sua primeira entrevista coletiva, declarou que sua principal missão é assegurar o poder de compra da moeda brasileira. Arrematou dizendo que o "suposto dilema" entre inflação e crescimento – que no governo Lula tanto opôs desenvolvimentistas e fiscalistas – estaria superado no Brasil. "Essa troca (inflação por crescimento) não existe. A inflação baixa e controlada é condição para o crescimento", afirmou.

Conciliação – Além de sua elogiada experiência e formação acadêmica, o perfil conciliador de Alexandre Tombini foi, aliás, pré-requisito fundamental para sua escolha ao posto máximo do BC. A presidente Dilma Rousseff sempre quis alguém "de dentro". Promover um diretor do próprio Banco Central – reafirmando a importância da instituição – seria essencial, na avaliação dela, num momento de sensibilidade do mercado e instabilidade da economia mundial. Sua escolha também transmitiria aos investidores a certeza de que não haveria "ruptura" na política econômica – uma preocupação da presidente desde a campanha.

Mas um dos pontos mais importantes para Dilma, talvez, o principal, era encontrar alguém para compor uma equipe afinada. Ela almejava botar uma pedra no passado de brigas palacianas – do chamada fogo amigo entre o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantido no cargo. Eis que Tombini tem bom relacionamento com Mantega e, principalmente, com Luciano Coutinho, presidente do BNDES, outro membro da dita ‘ala desenvolvimentista’.

No início deste mês, quando questionado por jornalistas se haveria diálogo do BC com outros integrantes da equipe econômica (do ministério da Fazenda e do Planejamento), Tombini afirmou: "Existe e é intenso", mas não sem pontuar que, às vezes, nesse diálogo, surgem posições contraditórias. "Mas isso faz parte do processo", concluiu.


fonte:http://veja.abril.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cassol embolsou em dezembro R$ 27 mil de aposentadoria e décimo-terceiro como ex-governador

Cassol informou ter renunciado ao benefício, mas a atual gestão do estado confirmou ao GLOBO que o ex-governante recebeu, somente em dezembro, cerca de R$27 mil a título de aposentadoria e décimo.

O Jornal O Globo publicou que o ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol, senadort eleito, recebeu, só em dezembro, R$ 27 mil a títulod e aposentadoria e décimo-terceiro. A informação consta de uma reportagem especial na qual o jornal carioca revela que 60 ex-governadores recebem aposentadorias especiais.

Segundo O Globo, "são raros os casos de renúncia ao privilégio. Um deles é o ex-governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que assume, no próximo mês, uma cadeira no Senado. O ex-governador de Rondônia e senador eleito Ivo Cassol (PPS) informou ter renunciado ao benefício, mas a atual gestão do estado confirmou ao GLOBO que o ex-governante recebeu, somente em dezembro, cerca de R$27 mil a título de aposentadoria e décimo-terceiro e que nenhum documento foi recebido pedindo a suspensão dos depósitos mensais. Cassol deixou o governo em março para se candidatar a senador".

matéria na integra:http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/01/16/mais-de-60-ex-governadores-recebem-aposentadoria-vitalicia-que-pode-chegar-r-24-mil-923516421.asp

fonte.:http://www.tudorondonia.com/noticias/cassol-embolsou-em-dezembro-r-27-mil-de-aposentadoria-e-decimo-terceiro-como-ex-governador,20098.shtml

TEMA EM DISCUSSÃO: A EQUIPARAÇÃO DOS VENCIMENTOS DAS PMS E DO CORPO DE BOMBEIROS

TEMA EM DISCUSSÃO: A EQUIPARAÇÃO DOS VENCIMENTOS DAS PMS E DO CORPO DE BOMBEIROS

O Brasil é uma federação formada por desigualdades sociais e econômicas. Alguns desníveis são crônicos e implicam soluções estruturais. Outros, resultado de fenômenos sazonais, pontuais, podem ser enfrentados com programas específicos. E outros mais são aparentemente incontornáveis a curto e médio prazos, em razão da extensão territorial do país e da inescapável heterogeneidade dos indicadores fiscais e de renda das regiões. Esta é uma realidade que não pode ser ignorada quando se discutem temas como a adoção de políticas que visem a unificar nacionalmente demandas corporativas, como se as condições em que opera uma determinada classe de profissionais fossem as mesmas em todo o território.

É por este ângulo que se deve discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Congresso com o propósito de equiparar os vencimentos das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros de todos os estados aos soldos da PM do Distrito Federal. A consequência mais palpável da aprovação da chamada PEC 300 leva ao convite a uma séria reflexão: se prevalecer a nova versão que se pretende dar ao artigo 144 da Carta, a adoção desse piso salarial único terá um impacto de R$ 40 bilhões nas contas dos estados e da União. São três Bolsas Família anuais. É como tentar debelar com gasolina a fogueira dos gastos públicos, cuja contenção tem sido objeto de reiterado, e correto, compromisso do governo da presidente Dilma Rousseff. Por óbvio, não há como a Federação suportar mais esta conta.

A PEC 300 é equivocada porque pretende, unicamente pelo viés salarial, equiparar realidades profissionais distintas, ignorando particularidades econômicas regionais. Não se pode achar que um estado como a Paraíba tenha condições de pagar a seus policiais o mesmo que, por exemplo, o de São Paulo.

Há ainda outro fator a ser levado em consideração, como pano de fundo de uma discussão que parece deslocada de sua órbita: ao consagrar um dispositivo que trata no atacado temas que deveriam ser analisados no âmbito particular das distintas regiões do país, à luz de singularidades sociais, econômicas e financeiras, a Constituição engessa o administrador público. O caminho deveria ser o inverso: deixar-se tais regras fora da Carta, para permitir que cada estado administre a sua força pública de acordo com suas especificidades. É fato que esta é uma questão a ser tratada no âmbito estadual.

Por outro lado, não se deve negar que os policiais precisam ser bem pagos. Além de lhes garantir o provento da família, bons salários são uma eficiente maneira de os manter afastados do perigoso canto da corrupção. Mas vencimentos compatíveis com uma atividade de risco são apenas um dos benefícios que dignificam a profissão. O poder público também tem o dever de lhes dar condições de trabalho apropriadas, bem como meios de preservar a própria segurança e de crescer na carreira, entre outros.

São benefícios que se completam, mas que devem obediência à realidade fiscal de cada ente da Federação. Mirar apenas na questão salarial não ataca os problemas de fundo das Polícias Militares. E, no caso específico da PEC 300, a adoção de um piso único no país terá apenas o dom de sobrecarregar financeiramente os contribuintes, sem garantir a prestação de um serviço de melhor qualidade.

fonte : http://oglobo.globo.com

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

POLÍCIA MILITAR - Chefe da Casa Militar recebe Associações de Classe


POLÍCIA MILITAR - Chefe da Casa Militar recebe Associações de Classe
Quarta-Feira , 12 de Janeiro de 2011 - 9:39 Enviar por e-mail | Imprimir Página
O Secretário Chefe da Casa Militar, o Major PM Maurício Marcondes Gualberto, recebeu em seu gabinete, no Palácio Getúlio Vargas, os representantes das principais classes Policiais Militares, dentre os presentes estavam: Cap PM RR Ubiracy de Menezes Chaves diretor de finanças da ASPOMETRON, Senhora Márcia Aparecida Costa e Silva, representante da ASSESFAM (PM/BM-RO), 2º SGT PM José Augusto Moura de Alencar, Presidente da ASPRA, 3º SGT PM Herbert da Costa e Silva, Diretor da ASPRA PM/RO, Francisco Antônio F. Lima, assessor do Presidente da ASPRA. PM Jesuíno Silva Boa Baid e Ada Cléia Sichinel Dantas, Presidente e Vice-presidente da ASSFAPOM, respectivamente. A reunião teve a ilustre participação do Governador do Estado, Confúcio Moura que aproveitou para reafirmar seu compromisso com a segurança pública.
Na reunião foram tratados os assuntos atinentes à segurança pública, mais especificamente sobre os temas relacionados à Polícia Militar e a preocupação que as associações demonstram com o futuro da classe policial, pois diante das dificuldades encontradas ao longo dos anos em expor seus projetos perante o governo do Estado, tem uma única preocupação, a de buscar o ideal comum para a classe.
Os representantes das associações afirmaram que o governo geralmente não dava atenção às reais necessidades dos Policiais Militares, mas somente as do governo e que estão gostando da forma como este governo iniciou as negociações, a começar pelo Chefe da Casa Militar que abriu as portas para ouvir e encaminhar as propostas as quais tenham sido discutidas e aprovadas em conjunto com o Comando da PM.
O Major PM Gualberto frisou que se encontra à disposição dos mesmos para interceder no que for necessário em prol das classes policiais, afinal este governo tem uma gestão participativa, onde antes de tudo deve-se ouvir o clamor da classe para se buscar uma solução plausível para melhorias dos agentes de segurança pública. Afirmou ainda que pode agendar reuniões com o Governador ou intermediar encontros com outros secretários caso seja necessário, desde que a proposta seja viável para toda a classe Policial Militar.
O Governador, que participou de alguns momentos da reunião, afirmou que está satisfeito com o trabalho das Associações e está envidando esforços para implantar melhorias na classe, mas frisou que tais assuntos devem ser discutidos primeiramente nas associações. Firmou ainda compromisso no sentido de enviar à Assembleia Legislativa nova mensagem com a proposta de lei prevendo as alterações propostas pelas associações, com vistas a atender aos anseios da classe policial.

fonte:http://www.rondoniaovivo.com/noticias/policia-militar-chefe-da-casa-militar-recebe-associacoes-de-classe/71406

Alckmin sobre enchente: “Não é possível fazer obra em 24h”

Chuvas
Alckmin sobre enchente: “Não é possível fazer obra em 24h”

Governador e prefeito se esquivaram de fazer promessas sobre fim do problema

Carolina Freitas

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab: investimentos contra enchentes, só a médio prazo (Cris Catello Branco/Divulgação)

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo: “É impossível qualquer administrador do mundo prometer o fim dos alagamentos",

Se depender das medidas anunciadas nesta terça-feira pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM), os paulistas só poderão ter esperanças de um verão sem enchentes a partir de 2012. Depois de uma reunião de uma hora para tratar do temporal da noite de segunda-feira e desta madrugada, os dois governantes anunciaram investimentos de 800 milhões de reais em obras contra enchentes. O problema é o prazo: o dinheiro será gasto nos próximos quatro anos. Ou seja, terão pouco efeito para as chuvas que ainda devem castigar o estado neste verão. “Não é possível fazer obra em 24 horas”, justificou o governador, ao ser cobrado sobre medidas de impacto imediato para impedir que o Rio Tietê transborde. Segundo ele, a cada verão é preciso tirar 500 mil metros cúbicos de detritos do rio e, no ano passado, foi retirado 1 milhão de metros cúbicos. “O desassoreamento é eterno.”

Dos 800 milhões de reais prometidos, ao menos 300 milhões serão investidos em reservatórios de água, canalização de córregos e na recuperação da várzea do Rio Tietê - obras já anunciadas pela administração anterior do governo estadual. De novidade mesmo, Alckmin ampliou o alcance da licitação, ainda a ser lançada, para limpeza do Rio Tietê. Nos primeiros dias de janeiro, o governador havia anunciado a destinação de 64 milhões de reais para tirar 1 milhão de metros cúbicos de lixo e areia do rio. Hoje, ampliou a previsão do gasto para 170 milhões de reais e o volume de desassoreamento para 2,1 milhões de metros cúbicos. O trabalho deve ser realizado até o fim deste ano.

Nesta terça-feira, o governador também deve assinar um decreto renovando o Novo Começo. O programa concede auxílio de 1.000 reais para cada família vítima de enchentes em municípios paulistas onde for decretado estado de emergência ou de calamidade. O benefício foi criado pelo ex-governador José Serra para ajudar os moradores da cidade de São Luiz do Paraitinga, devastada por uma enxurrada no início de 2010.

Apesar de se comprometer com os investimentos, Alckmin evitou fazer promessas a respeito das enchentes. “Se nós conseguirmos manter a batimetria inicial dos rios, especialmente do Tietê e do Pinheiros, fazer um sistema de bombeamento eficiente, ampliar os piscinões e recuperar as várzeas, os problemas vão diminuir”, enumerou. “Não quer dizer que nunca vai ter [alagamento], mas ele será realmente minimizado.”

O prefeito Kassab também se esquivou de responder se, algum dia, os paulistanos ficariam livres das enchentes de verão. “O governador não pode aqui prometer, muito menos a prefeitura”, afirmou. “É impossível qualquer administrador do mundo prometer que qualquer intervenção vai liberar alguma região de um alagamento. Porém, onde as obras acontecem, os alagamentos diminuem e, alguns, nunca mais acontecem.”

Paz selada – A reunião foi o primeiro encontro de trabalho entre Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab como representantes dos executivos estadual e municipal. Adversários nas urnas nas eleições de 2008, para a prefeitura de São Paulo, os dois protagonizaram na época momentos de tensão. Alckmin acusou Kassab de “cooptar” políticos do PSDB para sua campanha. “O Kassab é dissimulado. Ele usa as pessoas. Ele tem uma só estratégia: destruir o partido que o levou ao poder”, disse Alckmin na época.

A candidatura de Alckmin às eleições de 2008, sem apoio do então governador José Serra, aprofundou a cisão entre os tucanos. Nos bastidores, Serra apoiou o democrata Kassab. Políticos do PSDB ligados a Alckmin chegaram a pedir à executiva nacional do partido a expulsão dos tucanos kassabistas. As diferenças, por hoje, pareceram ter sido superadas.

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/alckmin-sobre-enchentes-%E2%80%9Cnao-e-possivel-fazer-obra-em-24-horas%E2%80%9D

Rio enfrenta catástrofe pior que a do réveillon de 2010

Tragédia
Rio enfrenta catástrofe pior que a do réveillon de 2010

Total de mortos na Região Serrana do estado chega a 58 - 48 deles só em Teresópolis. Nova Friburgo está isolada e sem transporte público

"Estamos no meio do acontecimento. Sabemos que o problema é grande, mas a dimensão exata só quando entrarmos efetivamente nos locais", disse o subsecretário de Obras do Rio, Hudson Braga

Os primeiros números de mortos e de estragos causados pelas chuvas na Região Serrana do estado do Rio indicam que as cidades de Teresópolis e Nova Friburgo enfrentam uma tragédia pior que a do réveillon de 2010 em Angra dos Reis. Até o fim da manhã desta quarta-feira chegava a 58 o número de mortos durante a madrugada na região – 48 deles em Teresópolis. A contagem, ainda em curso, supera, já nas primeiras horas de atendimento às vítimas, o total de mortos dos deslizamentos no litoral sul do Rio, no primeiro dia de 2010, quando 53 pessoas morreram. Em Teresópolis ainda há 50 desaparecidos.

A obstrução de vias dificulta até a chegada de equipes de resgate, que dependem de helicópteros para levar homens e máquinas aos locais mais atingidos. O governador do Rio, Sérgio Cabral, solicitou reforços à Marinha do Brasil para prestar auxílio à população atingida pelas chuvas na Região Serrana do estado. O pedido, segundo informou uma nota oficial do governo do estado, foi encaminhado ao ao comandante da força, almirante Júlio Moura. As aeronaves serão empregadas no deslocamento de tropas e equipamentos do Corpo de Bombeiros para as cidades de Tersópólis, Nova Friburgo e Petrópolis.

De acordo com a Defesa Civil estadual, 50 homens do Corpo de Bombeiros da capital foram deslocados para a Região Serrana. O vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, está visitando as áreas atingidas.

Além dos 48 mortos em Teresópolis, há confirmação de oito óbitos em Nova Friburgo e dois em Petrópolis. Nas últimas 24 horas, a chuva acumulada na Região Serrana supera 300 milímetros – mais que o esperado para todo o mês de Janeiro.

Devastação – Bairros inteiros de Teresópolis foram varridos pela força das águas que desceram das encostas da Serra dos Órgãos. Imagens aéreas exibidas pela Rede Globo mostram árvores arrancadas, carros revirados e lama cobrindo praticamente toda a cidade. Em Nova Friburgo, pelo menos três bombeiros morreram soterrados quando tentavam regatar uma família nos escombros de uma construção no bairro Olaria.

Nova Friburgo enfrenta, além dos deslizamentos, um alagamento que atinge toda a região central da cidade. Não há ônibus circulando e as vias que ligam a cidade ao Rio estão obstruídas. Várias localidades da Região Serrana estão isoladas devido a quedas de barreiras ao longo da RJ-116, rodovia estadual que liga regiões entre Friburgo e Teresópolis.

O subsecretário estadual de Obras, Hudson Braga, alertou que a tragédia ainda está em curso. “A situação é muito grave. Conforme formos avançando e conseguindo liberar o acesso às cidades, as necessidades surgirão. Estamos no meio do acontecimento. Sabemos que o problema é grande, mas a dimensão exata só quando entrarmos efetivamente nos locais”, explicou.

Os bombeiros, segundo Hudson Braga, só estão coneguindo chegar de helicóptero. “Estamos usando pás mecânicas e escavadeiras de obras já existentes nas cidades.Todos os ministérios estão à disposição do Rio”, disse o subsecretário.
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/rio-enfrenta-catastrofe-pior-que-a-do-reveillon-de-2010

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Câmara aprova PEC do piso salarial dos policiais dos estados

07/07/2010 00:57
Câmara aprova PEC do piso salarial dos policiais dos estados
Rodolfo Stuckert

O texto aprovado resultou de um acordo entre os aliados do governo e lideranças dos policiais.
O Plenário aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, a proposta de piso salarial para os policiais dos estados (PECs 446/09 e 300/08). O texto aprovado por todos os 349 deputados presentes é o de uma emenda que resultou de um acordo entre o governo e as lideranças da categoria. A matéria ainda precisa ser analisada em segundo turno, antes de seguir para o Senado.

De acordo com a emenda, uma lei federal definirá o piso salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros dos estados, que passarão a receber na forma de subsídio. A mesma lei criará um fundo para ajudar os estados a cumprir o novo piso, disciplinando o funcionamento do fundo e os recursos a ele destinados. A lei também definirá o prazo de duração desse fundo.

A partir da promulgação da futura emenda constitucional, o Executivo terá 180 dias para enviar o projeto dessa lei ao Congresso.

Equilíbrio
Antes da aprovação da matéria, o presidente da Câmara, Michel Temer, cumprimentou todas as lideranças e os deputados mais atuantes na negociação do texto aprovado. "Do envolvimento desses deputados, resultou o envolvimento de toda a Casa, que conseguiu chegar a um termo final, mostrando como a democracia é um diálogo do qual nasce o equilíbrio", afirmou.

Para o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC 300/08, a votação foi possível graças à reunião do presidente da Casa com os líderes na qual ficou definido que a PEC seria pautada ainda nesta terça-feira. "Pode não ser o texto dos sonhos, mas se não tivéssemos votado isso não teríamos votado nada", ponderou Faria de Sá.

Texto negociado
Para o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que negociou o texto aprovado com a categoria, a Câmara deu "um passo em uma grande caminhada". Segundo ele, "estão de parabéns as lideranças dos policiais e o deputado Arnaldo Faria de Sá, que formulou a ideia geral da proposta".

A PEC 300/08 previa que os policiais dos estados receberiam os mesmos valores pagos aos do Distrito Federal, mas passou a tramitar apensada à PEC 446/09, do Senado, quando esta chegou à Câmara.

Histórico
A primeira versão da PEC 446/09 foi aprovada em março deste ano e continha um piso provisório de R$ 3,5 mil ou de R$ 7 mil para os menos graduados e o menor posto de oficial, respectivamente.

Entretanto, essa parte do texto e outras que tratavam da criação do fundo apenas com recursos federais precisavam ser votadas separadamente. Esses trechos da PEC foram alvos de destaques do PT.

A partir da apresentação dos destaques, as negociações se estenderam até que os representantes da categoria aceitaram retirar, do texto, os valores provisórios do piso e uma nova redação para o fundo que subsidiará os pagamentos do piso definitivo.

Confira como cada deputado votou.


fonte:http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/149472-CAMARA-APROVA-PEC-DO-PISO-SALARIAL-DOS-POLICIAIS-DOS-ESTADOS.html